segunda-feira, 17 de março de 2008

O grupamento e seu uso em layout publicitário.

O grupamento é a forma como são organizados os vários estímulos visuais e informações associadas em razão de sua proximidade, similaridade e continuidade.
A forma como um layout é elaborado influencia diretamente em como a informação e os estímulos visuais serão percebidos pelo público.
Um layout deve ser pensado de forma a facilitar a leitura da informação pelo público alvo de uma campanha. Normalmente quando se tem uma grande quantidade de informações e imagens no layout, este deve ter uma linha de leitura direta e organizada.
Nos padrões ocidentais esta leitura é feita da esquerda para a direita, e de cima para baixo, assim as informações em um layout normalmente seguem este esquema de seqüência de leitura.
O grupamento tem maior necessidade em anúncios de varejo o qual além de textos possui imagens de produtos, onde a grande quantidade de informações deve estar disposta de maneira a prender a atenção do consumidor e facilitar a sua leitura.
A necessidade desta organização de informações é essencial para que um anúncio, por exemplo, capte a atenção do consumidor e transmita de forma clara a informação, aumentando as chances de uma campanha ter um bom resultado.

Leonardo Franceschi
Diretor de arte
CamargoMafuz Comunicação

sexta-feira, 14 de março de 2008

Planejamento de Mídia - GRP OU INTUIÇÃO?

O que um planejamento de mídia deve conter? Devemos começar pela informação. Informação essa que chegou através do briefing sobre a campanha.
Por exemplo: O cliente atinge hoje os públicos da classe AB. Então o público já está selecionado: é só ir atrás dele. Porém não é tão simples assim, nesta nova campanha ele quer buscar um novo público, a classe C, e quer investir 60% da verba nesse novo público. A informação é essencial para um bom planejamento de mídia, afinal sem ela seria provável que o analista de mídia desenvolvesse um plano contemplando apenas o público já atingido. Antes do planejamento, então, vem o briefing do cliente. Depois da primeira fase vamos à análise dos números, quais mídias escolher e qual rota ou programação a mais adequada? Chega a hora do tão falado GRP, mas o que é e para que serve mesmo?
O GRP surgiu para mensurar a eficácia das mídias, deve ter sido inventado por algum mídia cansado de ser questionado porque tal programa era melhor que outro.
GRP, abreviatura de Gross Rating Points, ou pontos de audiência bruta, é uma expressão americana criada originariamente para designar o somatório das audiências das inserções de uma programação de TV. Ele serve para comparar uma mídia com a outra, ou programações distintas. Mas aqui mora o perigo, pois volumes iguais de GRP nem sempre terão o mesmo resultado para o anunciante. Por exemplo: O Programa A possui 40 pontos de GRP, 2 inserções no programa A somam 80 GRP. O Programa B possui 20 pontos de GRP e 4 inserções no programa B também somam 80 GRP. Isto é no programa A 40% das pessoas irão ver 2 vezes o comercial sendo que no programa B 20% das pessoas irão ver 4 vezes. Quando analisamos o Custo por ponto de cada programa certamente o programa B é o mais caro, ele irá atingir menos pessoas só que por mais vezes. Já o programa A será mais barato no custo por ponto, atingirá mais pessoas só que menos vezes.
Infelizmente o planejamento de mídia não é apenas uma conta matemática e deve ser muito bem pensado quanto ao resultado que o cliente quer obter.
O GRP nada mais é que uma ferramenta para otimizar a verba do cliente, e a não precisar dar um tiro de canhão para atingir uma mosca.
Desde os primórdios até hoje em dia, alguns clientes ainda ignoram toda a verdade que os números nos trazem. São diversos cruzamentos de dados que mostram a melhor maneira de atingir o público-alvo e otimizar a verba. Porém clientes pelo mundo afora ainda embarcam na intuição ou gosto pessoal para escolher a programação que o comercial irá ao ar. Muitos preferem que suas mães assistam o seu produto no intervalo da novela, mesmo que os números não deixem dúvida que o programa de esportes seria a melhor opção para atingir o consumidor deste produto.
E agora? O que fazer diante desse impasse? A vida dos profissionais de mídia é repleto desses impasses. Muitas vezes o seu planejamento é julgado como sucesso ou fracasso não pela lembrança de marca ou recorde de vendas mas pela felicidade do cliente em garantir que sua mãe, esposa ou afins vejam a campanha no ar.

Se esse tipo de planejamento de mídia baseado na intuição dá certo? Dá certo sim, porém baseado nos números a chance de ter resultados com verba otimizada são muito maiores.
O importante ao se deparar com esse impasse é nunca desistir de orientar o cliente, mostrando os números e fornecendo informação sobre novas mídias e programações. Quem sabe um dia ele se convence que os números não mentem jamais.

Irene Cereja
Mídia e Produção
CamargoMafuz Comunicação

Público e Opinião Pública: televisão, imprensa e rádio.

Apesar de todos os problemas de um país de tertceiro mundo,no Brasil,a mídia está em primeiro lugar entre as instituiçõesmais confiáveis para os brasileiros formadores de opinião.A fragilidade do governo dá a imprensa uma importãncia cadavez maior, por este motivo o governo está classificado comoa instituição menos confiável.Hoje, o Brasil é um país em desenvolvimento.A TV tem maior influência por atingir as camadas mais numerosasda população, por isso se destaca como portadora de eficáciada mensagem entre TV, Rádio e Imprensa.É o meio mais apto, no momento, para produzir efeitos na audiência.


Fábio Busch
Diretor de arte
CamargoMafuz Comunicação

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Pronto de partida

Não se mede grandes agências por m2, mas pela capacidade de seus profissionais de buscar soluções inovadoras, criativas, pertinentes e de resultados para seus clientes. Uma frase que pode parecer óbvia em um primeiro momento, mas que parece não fazer parte do dia-a-dia de algumas delas.

O conhecimento está aí. Na internet, na rua, na TV da sua casa, no diálogo com seus colegas de trabalho, com sua família e até mesmo no boteco em que você bebe a redonda ou a boa. Um criador deve estar atento a tudo. Tudo é insight. Tudo é input. Tudo só está esperando para virar anúncio, comercial ou folheto de amortecedor. Basta captar, adaptar e veicular.

Agências de ponta utilizam profissionais especializados e pesquisas caras para fornecer resultados tangíveis. E o que as pequenas agências podem fazer para concorrer com esses gigantes e trazer retorno para seus clientes sem investir milhões? Usar o cérebro. Isso mesmo! Lembra dele? Esse órgão debaixo dos caracóis do seu cabelo pode fazer maravilhas se usado da forma certa. Como? Vou tentar usar o meu para explicar.

Abra seu browser e navegue em busca de referências, folheie revistas, assista mais TV, ouça o rádio, mas tome cuidado com aquele impulso plagiador que insiste em habitar como um encosto, criativos mundo afora.

Agrupe suas referências e tente buscar nelas algo em comum, separe-as e reserve.

Em cada grupo faça o caminho inverso. Tente chegar no brief. Em que revista ou programa de TV foi veiculada? Qual o perfil desse leitor ou telespectador? Que tipo de mensagem é passada para esse público? Qual o posicionamento da marca? Que abordagem foi utilizada? Cores, símbolos, signos? Chegou? Volte um pouco mais e tente chegar na pesquisa. Porque essa gente em específico? Que perguntas feitas aqui foram respondidas lá naquele anúncio? Chegou lá também? Agora quero você lá. Lá na sala de reuniões, em Londres, imaginando como foi o pedido desse ou daquele mega cliente. Quero me reposicionar? Quero limpar meus estoques? Claro que você pode não chegar exatamente no que foi pesquisado e solicitado, mas com uma análise bem ponderada pode se chegar bem perto.

Entender um anúncio pronto é fundamental para criar um anúncio novo.


Ricardo P. Mercer
Diretor de Criação
CamargoMafuz Comunicação

MASLOW INTERPRETADO SOB A ÓTICA DA PUBLICIDADE

Pode-se tirar grande proveito publicitário do legado teórico-empírico de Maslow, quando bem exploradas as dimensões da sua “hierarquia das necessidades” dos indivíduos, e também quando aplicadas às técnicas criativas das agências.
Se, propositadamente, cruzarmos pesquisas demográficas com o trabalho de Maslow, poderemos verificar que alguns estratos sócio-econômicos, principalmente aqueles mais perto do topo da pirâmide, demandam por status, reconhecimento e um sentimento de auto-realização. Neste sentido, a comunicação publicitária poderá adaptar o conhecimento teórico aos insights criativos (chamo isto de insight orientado – de autoria própria).
Juntando-se teoria e prática criativa, funciona assim:
Tomando-se o exemplo do Ford Fusion 2008:
“Inovação e estilo em todos os detalhes. Quem dirige um Ford Fusion fez por merecer”.
O termo “estilo” está perfeitamente adaptado ao indivíduo experiente, com personalidade marcante, e que percebe os atributos do veículo como algo que pode casar perfeitamente com a sua atual posição social. Extendendo-se o conceito, o Fusion é o carro para alguém que “chegou lá”! Este argumento é validado pela expressão “fez por merecer”, ou seja, aquilo que legitima a integração do produto com o indivíduo que, ao longo da vida, conquistou estabilidade e posição social. Logo, o estilo fusion é o estilo de quem fez por merecer.
Por outro lado, nós sabemos que a vida é uma constante busca por realizações e conquistas. Sendo assim, se você não tem um Fusion, é porque ainda não fez por merecer! No contexto de Maslow, o carro foi produzido (e comunicado) para um público seleto de consumidores, que demandam por produtos que sustentem o seu status.
Percebam então que macete interessante. Podemos enquadrar os perfis de consumidores dentro da pirâmide de Maslow. Ao se fazer isto, podemos saber o que as pessoas estão procurando para satisfazer as suas necessidades (indicadores). Daí, então, segue a adaptação da comunicação ao contexto de vida de um público-alvo homogêneo.

Luciano K Ijaille
Atendimento / Planejamento

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO E CRIAÇÃO

Bem...
Ao ler o Meio & Mensagem de 15 de outubro, "Dia do Professor", deparei-me com uma matéria que aponta a importância do Planejamento vinculado à Criação.
Com base naquele texto, irei prescrever uma "lição de casa" que deve ser de conhecimento para quem quiser crescer e disputar negócios junto de gente grande!
Criar antes de planejar é perigoso, é exercício de tentativa (erros e acertos), que tende para o lado dos erros...
Planejar é exercício intelectual, particular, com base na experiência e no conhecimento.
Um bom planejador deve possuir conhecimentos essenciais para poder construir uma imagem de resultados para o cliente: deve entender de comportamento do consumidor, conhecer o método científico, saber desenvolver pesquisas, se preciso for; deve ter uma consciência de mundo e das mudanças necessárias para acompanhar um mundo em mudanças! O perfil profissional deve ser apurado, um especialista.
Se o planejador entende o setor de negócios do cliente, comporta-se como estrategista e percebe que os objetivos do cliente vêm do "ambiente" no qual a empresa dele está inserida, aí sim, é capaz de desenvolver um conceito comunicacional, redondinho, para a criação esbanjar criatividade.
A atitude de um planejador é materializada a partir de uma ótima direção de atendimento, onde faz-se a leitura correta do brief do cliente que, por sua vez,
chega perfeito para a área de criação. A chance de erro é menor e os resultados para o cliente são maximizados.
Prof. Luciano K Ijaille
Diretor de Atendimento
CamargoMafuz Comunicação

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO

Muito se fala, mas pouco se compreende sobre Comunicação dentro do âmbito de Marketing de Relacionamento.
Para elucidar a questão, é necessário compreender que um dos componentes do mix de marketing de relacionamento, em adição aos 4Ps tradicionais, é o próprio fator “comunicação”. Porém, não se trata de uma comunicação unilateral (do tipo empresa - cliente), mas sim de uma gestão de comunicação formal, sob controle da empresa e que seja advinda dos clientes e devolvida para eles em forma de valor e benefícios agregados (cliente - empresa que agrega valor à marca e aos produtos - cliente com benefícios).
Para citar algumas ferramentas de comunicação, que estão atreladas à temática relacional, podemos destacar as newsletters, as linhas de comunicações telefônicas e eletrônicas à disposição dos clientes, as pesquisas de antecedentes da Lealdade do Cliente (satisfação, custos percebidos no relacionamento, benefícios percebidos, confiança, qualidade percebida, etc), formação de banco de dados, a co-participação de consumidores no desenvolvimento de um produto e muitas outras manifestações instrumentais do conceito.
Enfim, deve-se fazer a leitura das necessidades e dos desejos do mercado, de maneira formal, para depois materializar para o cliente/consumidor o que ele realmente almeja da empresa.
Isto é a Comunicação voltada para a criação de Relacionamentos.

Luciano Kravetz Ijaille
Dir Atendimento CMC